domingo, 29 de junho de 2008

O momento é eletrotechnicolor. Mas a onda Back to Black gera até lista de espera




Não tem nem um mês que fizemos uma produção sobre a chegada ao mercado e o aumento de ofertas dos eletrodomésticos coloridos.
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Além do tradicional vermelho, que sempre se mantém como opção além do básico, há produtos em cores impensadas como rosa, laranja, berinjela, azul-bebê, amarelo...
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É só procurar. A Electrolux, por exemplo, tem o ergorápido, um aspirador de pó incrível, que vem nas cores laranja, berinjela, prata. Lindooo!!!
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Amarelo, azul e vermelho são as cores do kit Arno, com sanduícheira, liquidificador e torradeira.
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A Sony tem a linha Bravia, com tvs de lcd de até 42 polegadas bem coloridas, metalizadas. Tem até máquinas de lavar roupas e geladeiras coloridas na Samsung e na GE. Bordô, azul...
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Os eletrônicos também aderiram às cores. Tem smarthpone Rosa BlackBerry na Vivo, pode?? Máquinas fotográficas pink; laptops texturizados ou coloridos, hds externos...
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Enfim, não chega a ser um arco-íris, mas há muitas opções para quem quer sair do básico com um pouco de cor.
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Eu, confesso, tenho algumas predileções por cores e evito outras. Bordô/vinho, berinjela acho bem agradável para as peças. O azul petróleo também. Gosto do vermelho, mas, mas com exceção de um trio de vasos e um murano,não tenho mais nada dentro de casa nesta cor . E olha que, num rompante, já cheguei a pintar paredes vermelhas para energizar a casa
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Mas, agora, o pretinho pra mim é imbatível. Quase tudo me atrai. E tenho que me policiar pra não cair na aramadilha do 100% preto.
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Por isso fiquei curioso e depois encantado com a versão black da Brastemp retrô. O design em si, inspirado nos modelos da década de 50 mas com a tecnologia atual, já é bacana.
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Andava apaixonado pela opção em vermelho. Cheguei a pesquisar preços pra comprar um para o escritório.
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Até que a querida Mirella, assessora de imprensa, na noite de inauguração da KintchenAid, me contou a novidade.
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O minirrefrigerador ganhou versão limitada na cor ...preta; ou seja, na não-cor.



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Como foram produzidas apenas 10 unidades, o produto seria vendido apenas no BGourmert São Paulo. Mas a procura foi tanta que a peça ganhou lista de espera. Já são mais de 400 pessoas esperando para ter o seu.
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Cada um custa R$ 999 e pode ser comprado pelo site www.brastemp.com.br. Em outras cores, como vermelho, amarelo e azul clarinho, tem na Fast Shop e também na linda loja Teto nos Jardins.
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Ah, pra quem está na onda das cores, há uma versão “solar”, na cor laranja (tendencinha....) – a outra novidade da vez do Brastemp retrô.

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Tá pensando que é só glamour? Até crimes acontecem nos bastidores dos supereventos


Passado o alvoroço de lançamentos tanto na decoração quanto na moda, o momento é bem propício para começar a fazer balanço e descobrir furos, gafes e até crimes de backstage que acontecem em megaeventos como Casa Cor e São Paulo Fashion Week.
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Claro que, o mais comum nestes casos, é que tudo o que aconteça de errado no backstage fique por lá mesmo. É a lei do glamour não?!!
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Mas pra algumas coisas não tem jeito. Como atesta a física, elas expandem de uma tal forma que já não cabem no recipiente que as comporta.
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Ontem, no animado arraial da Roca, que aconteceu na avenida Brasil e me levou de volta (redundância rsrsrsr) para os bons tempos da minha velha infância, descobri mais detalhes de um destes bafos abafados.
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Em lugares assim como Casa Cor e São Paulo Fashion Week há muita gente chique, bem informada, letrada, bonita e educada né?!!! Vai vendo então...
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Já tinha ouvido uma parte desta história,mas uma abelhinha que andava pela Casa Cor me contou mais coisas que faço questão de repartir com vocês neste blog. Apesar de não gostar de fofoca, as razões para publicar, no caso, são as mais óbvias.
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Bom, na verdade todo mundo sabe que aconteceu um crime de racismo na Casa Cor 2008.
A decoradora Ana Maria G. de Vieira Santos, responsável pelo Living desta edição (foto acima no abre)teria chamado um de seus funcionários de “negro macaco...” e outras ofensas do naipe.
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O funcionário fez o que todo negro deve fazer, já que no Brasil existe legislação (muito clara) a respeito. Racismo é crime inafiançável, então vamos resolvê-lo no lugar adequado.
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Após a queixa na delegacia, o funcionário retornou ao evento acompanhado por policiais que levariam a decoradora à delegacia – talvez até algemada.
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Aí, claro, a organização pra evitar escândalo maior, teria ajudado Ana Maria a sair de fininho do flagrante.
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A abelinha, com toda a propriedade, fez a sua observação: “Mas ela é uma mulher que trata todo mundo mal: branco, negro, pobre, colegas de trabalho... E todo mundo sabe que isso (racismo, preconceito...) é uma questão cultural, ensinada em casa, no berço, ou na escola - muitas vezes, embaixo de porrada. Ela vem de família pobre, casou bem, tem bom gosto indiscutível mas, pelo jeito não aprendeu nada na vida”
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Voltando para o dia do crime: nessa situação, quem for acusado tem que se apresentar à polícia em algumas horas ou é decretada sua prisão. Horas depois de fugir do local, Ana Maria G. de Vieria Santos, já com advogado constituído, foi à delegacia e...surpresinha: o delegado era negro também!!! Ai, ai,ai...mas ficou sensacional!!!
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“Deus quando faz as coisas costura tudo certinho que é pra você aprender mesmo...Além disso tudo, o espaço dela teve infiltrações, vazou água que foi uma beleza, ficou interditado por dias e ela nem apareceu mais na Casa Cor; parece que está refugiada na sua casa de Iporanga”, observou a abelinha laboriosa.
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Em tempo: parece que Fabrizio Rollo e Ana Maria, vizinhos de ambientes na Casa Cor, também tiveram um arrancarrabo. Mas aí abelinha, é história para outra postagem...
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"O bom disso tudo é que muita gente como ela ficou bem esperta e menos arrogante nesta edição", disse a abelinha.
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Agora, abelinha de fora, lembrei também de outro incidente que aconteceu por lá e me foi contado ao vivo por quem passou por essa situação esdrúxula.
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Uma das recepcionistas da Casa da Montanha, espaço dos mais bonitos desta edição, assinado por Roberto Migotto foi agredida verbalmente e, por pouco, quase não apanha de um visitante bem-informado, chique,letrado e rico. Pode?
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Há um sistema de automação/dimerização de luzes no ambiente. E uma placa enorme avisando que é proibido mexer nos botões.
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As moças que ficam ali, orientam os visitantes e controlam a proibição.
Pois este homem (cujo nome não foi revelado) começou a mexer para testar a iluminação do local. A recepcionista informou que era proibido e mesmo assim ele continuou.
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Ela falou mais uma vez e o cara soltou aquela pérola: vc sabe com quem está falando? eu sou fulano de tal...amigo do Roberto, sou rico, tenho dinheiro, poderia comprar tudo isso aqui...
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"Mas é proibido senhor e se o senhor continuar a mexer eu vou ter de chamra a segurança", disse a moça.
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Bem, diz que o homem acabou chamando a menina de p....e empurrando-a. Isso com o consentimento dos amigos e amigas que o acompanhavam.
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A moça procurou a organização e os seguranças, que são orientados a expulsar pessoas-problema do evento. Mas a queixa não deu em nada.
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Diz até que o grupinho, sem o homem rico e poderoso (e lixo!!!!!), voltou ao ambiente novamente, fez as mesmas palhaçadas pra ver como a recepcionista reagiria só para poder prejudicá-la.
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Claro que ela não entrou no jogo. Feio e desleal inclusive!!
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Até o dia 9 de julho a mostra continua no Jockey Clube. Dá pra ver as últimas tendências em décor. Mas basfonds assim já foram varridos pra baixo do tapete.

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terça-feira, 24 de junho de 2008

Os franceses tão lançando mais uma moda. Mas bigodinho será que pega?




Será??? A seleção francesa de vôlei lançou a novidade nem tão nova assim.
Quase em peso, titulares e reservas jogaram contra a seleção brasileira no último fim de semana, usando bigodinhos pra lá de especiais.
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Primeiro efeito: apesar de muito jovens, os jogadores pareciam mais velhos. E olha que teve muitas variações sobre o mesmo tema: bigodinho mais espesso, mais ralo, com costeletas enormes, sem, com cavanhaque ralo...
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A princípio, não dá pra dizer se é feio ou bonito. É no mínimo, diferente.
Em alguns como nos craques, Rouzier e Pujol, os fios ralos até que ficaram bem e combinaram com o corte de cabelo certinho do primeiro e raspado, tipo máquina 1 ou 2, do segundo.
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Mas teve ainda outros como Tuia e Sol. Todos apostando tudo no bigode.
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Esses franceses...Parece que ficam só esperando chegar a Liga Mundial - que aliás, terá a final no Brasil neste ano - para inventarem moda. Claro, platéia não falta. O marketing visual/esportivo é visto em boa parte do mundo por fãs do esporte.
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As cubanas também sabem tirar proveito das transmissões via satélite para o globo. No caso delas, os penteados imensos com ou sem canecalon, sempre se destacam. Isso quando não aparecem com uniformes hipercolantes. Até os cubanos já usaram uniformes assim - ousados né?!!!!
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Bem, a gente tem o Giba, o melhor atacante do mundo, que vira e mexe aparece com novo visual - costeletas e bigodões inclusive.
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Mas os franceses...Há alguns anos, eles chamaram a atenção por aparecerem em quadra com dreadlocks, alguns até descoloridos. Não um só, mas quase o time inteiro.
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Apesar de já ter sido considerado sinônimo de macheza e dignidade, os últimos tempos não foram pródigos com a estética "bigode".
Depois dos anos 70, onde reinaram costeletas, bigodões e cabelos desgrenhados, o bigode entrou nos 80 com a pecha de brega.
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Algo meio macho, macho man. Freddy Mercury deitou e rolou com o modismo. Fez do bigode, uma de suas marcas-registradas
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Mas no geral, o bigode passou a ser quase tão execrado quanto a famosa unha grande do dedo mindinho (que aliás nunca descobri a funcionalidade disso; parece meio erótico meio limpador de cera de orelha...alguém sabe???)
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Mas, é verdade, tem muita gente da noite que adora esse estilo retrô. A “releitura” do bigode valoriza ainda mais o estilo estilo “old school”. Olho então, porque os 70 estão voltando forte na moda!!!!

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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Até o Kenzo tá passado com o preço absurdo das suas roupas no Brasil!!!!!


Foi o que me garantiu a sua intéprete e assessora, que acompanha o estilista durante sua estada no Brasil. Apesar de gostar de quase tudo aqui, da miscigenação, da riqueza cultural e arquitetônica de cidades como São Paulo e Parati, diz que ele não consegue entender o preço astronômico de suas peças no Brasil.
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Mas também, não é pra menos. Quem vai conseguir explicar pra ele os impostos e juros altíssimos que só existem no nosso país?? Afff!!!!!!!!!
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Ontem pela manhã, durante o brunch de apresentação da sua linha de porcelanas na Grifes & Design, o mestre japonês de indefectíveis 69 anos, não falou sobre moda. Elegante, jovial e minimalista, vestido com um jeans skinny escuro, blazer bem cortado,camisa branca e botas de bico fino nos pés, preferiu responder apenas sobre as peças decorativas e funcionais lançadas em parceria com a Royal Limoges. O pequeno grupo de jornalistas presentes se manteve atento.
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O encontro de duas supermarcas do mercado do luxo resultou numa coleção pequena mas que irá crescer com a entrada de outras peças como chaleiras e peças para chá. No momento, a linha de porcelanas inclui pratos, sousplats, taças.
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Em visita anterior à loja da Gabriel Monteiro da Silva, garimpando peças pra produção de fotos, já havia me deparado com um belíssimo jogo de chá com a assinatura do estilista. Em tons de púrpura misturada ao branco e com estampas florais, quase abstratas, ton sur ton e ainda com azul esmaecido. Bem bacana mesmo; acabei fotografando pra Revista da Folha.
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Diferentemente de suas estampas arrojadas e de colorido singelo ou marcante, desta vez Kenzo optou por trabalhar apenas o preto, o dourado e o branco. Também deixou de lado os florais.Foi buscar inspiração nas cerejeiras japonesas.
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O resultado é comme il fault: chique, despretencioso, exclusivo – superexclusivo. No Brasil, só a Grifes&Design, de Lionel Sasson, pode representar e vender a linha.

Ao lado, detalhe do conjunto que leva a assinatura do mestre japonês: luxo inspirado nas cerejeiras e destaque para o clássico trio preto, branco e dourado



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Ao final da apresentação, breve e sem cerimônias, Kenzo respondeu algumas perguntas e depois nos revezamos nas entrevistas curtas e exclusivas. Ele fala pouco inglês. Algumas questões mais polêmicas, a intérprete garantiu que ele prefere responder em japonês. Mas o francês limitou nossa conversa.
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De qualquer forma, sempre é proveitoso conhecer ao vivo alguém que escreveu boa parte da história da moda.
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Sem dúvida, a escola japonesa/oriental deve muito a Kenzo. Fashionistas também - jamais podem deixar de render homenagens a ele. Os 80, aliás, que revisitamos com freqüência, não seriam os mesmos sem Kenzo, Comme des Garçons e Yamamoto.
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Sendo assim, não pude me conter. Dei adeus as convenções e fiz o pedido. “May we take a picture with you?”. Brega, tietice mas com uma foto ao lado do mestre. Feito isso, a fila se formou em segundos. E assim como o príncipe Narohito, Kenzo também quebrou o cerimonial e, com sorriso no rosto, gentilmente posou para a quase infindável sessão de fotos. Saímos todos contentes.

No brunch de boas-vindas, Lionel Sasson, Kenzo e seu assistente, Thierry Gaumard, celebram a nova linha de porcelanas em parceria com a Royal Limoges,à venda no Brasil apenas na Grifes & Design

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Não é fácil criar, usar ou misturar estampas. A boa notícia é que só se aprende praticando


Dia desses, recebi um e-mail com uma imagem em anexo e adorei. Era uma estampa desenvolvida pela Dalutex, uma empresa têxtil paulistana. Cores, formas, desenhos...cheia de boas vibrações, a estampa me encantou à primeira vista.
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Já utilizei tecidos com a etiqueta da marca em alguns de meus projetos. Todos foram gentilmente cedidos pela querida Ronit Fischer, jovem empresária, responsável pela injeção de modernidade e pelo desenvolvimento de produto.
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Sem dúvida, tanto o desenvolvimento de tecidos quanto a estamparia da Dalutex são bem bacanas. O sucesso das palestras e apresentações de tendências no galpão do Bom Retiro são um bom termômetro da expertise da empresa. Há algum tempo, sempre que posso, assisto por lá mesmo o resumo das principais tendências das estações com palestras com profissionais da área de moda.
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Assisti uma com Érika Palomino e,outra, no semestre posterior, com Regina Guerreiro.
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O que me agradou na estampa que recebi por e-mail foi o acertado uso das cores, a influência levemente oriental; as formas e os espaços elegantes, os motivos botânicos....Gostei tanto que acabei guardando a imagem nos meus arquivos favoritos, a mesma que reparto com vocês neste blog. Chama-se Paraíso e é exclusiva da marca (foto acima).
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Para minha surpresa, o tecido e a estampa, viraram rapidamente hype e objeto de desejo. Transformados em uma camisa/quimono, foram distribuídos entre os vips do desfile da grife Cantão no Fashion Rio.
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Fiquei com vontade de ter uma camisa/quimono assim; usaria na boa; mas como não fui aos desfiles na Cidade Maravilhosa, vou ficar torcendo pra que o “mimo” perdure e chegue via assessoria da Lilica até minha casa.
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A malharia Dalutex patrocina vários estilistas no Rio e em Sampa. O mineiro Victor Dzenk é um deles. Ainda nesta edição do Fashion Rio, as estampas digitais da Dalutex para ele incluiram paisagens e desenhos que reproduzem a Estrada Real do período colonial.

Na foto, a linda Viviane Orth, desfila criações de Victor Dzenk com tecido e estampa da malharia Dalutex, no Fashion Rio 2008

Abaixo,mais criações do estilista mineiro, que recorreu à estamparia digital para resgatar parte da História brasileira através da moda





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Hoje também fui ao lançamento da nova coleção de tecidos para decoração da Stampart. Muito bacana também. As padronagens criadas pelo artista plástico Luis Mendes passeiam pelos florais, os gráficos e até pelos étnicos;
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Apesar de não surgirem extremamente coloridos, os tecidos ganharam estampas luminossas, com cores bem equilibradas e coordenadas, desenhos ora lembrando os rupestres, ora os indígenas e até mesmo os gráficos e abstratos. As cores tropicais apareceram aqui e ali, como num tecido em tons de azul, amarelo e verde. Um outro, trazia o colorido primário da flor de bico de papagaio












A nova coleção da Stampart,com estampas desenvolvidas
pelo artista plástico, Luis Mendes, renovam a clássica
cadeira esteirinha assinada pelo casal Charles e Ray
Eames à venda na Teperman




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Os tons terrosos e até os pretos também entraram na lista de novidades. Mas, menos formais, ganharam desenhos de vitória-régia; desenhos afro, listras e até orquídeas que eliminaram a seriedade. Bonito mesmo!
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Tudo isso pra dizer o quanto uma boa estampa, ou o colorido e o desenho dela, podem agradar aos olhos. Vivemos cheios de cinzas e pretos na moda e na decoração, como que a temer pelo mau gosto ou pela escorregada que a cor e as estampas podem trazer para a finesse.
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Ok, concordo que não é tarefa fácil trabalhar estampas e coloridos. Muito menos misturá-los. Ou aprender a coordená-los. Afinal, não é sempre que nos deparamos com o virtuosismo de uma grife como Missoni, por exemplo, famosa por suas estampas e combinação de cores;
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Mas, diferente dos europeus, temos uma situação suis generis, com uma luminosidade que arrebata a visão; uma diversidade incrível de fauna e flora; a miscigenação étnica e cultural, e o verão é especial por aqui. Mas então porque tanto preto e cinza e outras cores tristes em tanta coisa? Porque não começar a ousar mais? .
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Pelo sucesso da Stampart no exterior, parece que aí também existe um caminhio. Dominar estampas e cor é , no meu ponto de vista, como quase tudo na vida: você só aprende e refina suas escolhas, praticando.Então, não dá pra ter medo!!!!!

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Tá fazendo o que que ainda não comprou uma samambaia pra você? Compre djá!



Então, sábado pela manhã, primeiro dia de trampo na produção de uma publicidade, pepino de última hora pra resolver, não teve jeito: corri pro supermercado Pão de Açúcar mais próximo de casa, descartei as flores e comprei dois vasos de avencas e uma samambaia volumosa. Comprei também um fícus bonsai.
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Gastei pouco mais de R$ 25 e saí crente que iria abafar nos ambientes; .

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Claro que me veio à cabeça a imagem linda da casa da montanha, ambiente dos mais bonitos e sofisticados desta edição da Casa Cor, que havia visto semanas antes. Para a decoração do local, Roberto Migotto usou à exaustão as samambaias, criando uma parede viva com chão de seixo preto. Lindoooo!!! Você pode conferir na imagem acima.
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Antes disso, o incrível Marcelo Rosembaum já havia me garantido em entrevista ( e mesmo em muitos de seus projetos) que as samambaias pegaram carona no revival dos anos 70 que começa a se insinuar forte na moda e no décor.
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Rosembaum gosta e recomenda cadeiras com espaldar alto para complementar a decoração com samambaias.

A sugestão é de Marcelo Rosembaum para o décor com samambaia. No entanto, a cadeira com espaldar alto apareceu mesmo foi no projeto de Marina Linhares para a Casa Cor





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Sim, a plantinha verde faz parte do retrô moderno. Na decoração, tem o peso do vintage assim como o Pacová, as espadas de São Jorge, Fórmios e a palmeira fênix.
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Para Alex Hanazaki, que também criou um jardim de inspiração oriental para essa Casa Cor, não pode haver nenhum modismo em matéria de plantas. A razão é simples: é preciso lembrar que são seres vivos; precisam de cuidados e atenção...
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A lembrança mais lá atrás que tenho das samambaias vem do finalzinho dos anos 70 mesmo. Apaixonada pela planta, uma de minhas irmãs, decorou seu living da casa nova com samambaias de metro sustentadas em pratinhos pretos e pendurados por correntinhas do teto. Prendada, ela mesma desenhou módulos baixos e criou almofadões marrons , com listras laranjas. O resultado era uma espécie de lounge, onde nós, as crianças da casa, adorávamos transformar os módulos em casinhas de faz de conta.
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Quando a casa enchia, o lounge virava quarto improvisado, com almofadas dispostas no chão e samambaias caindo do teto. Tinha ainda, muitas avencas e espadas de São Jorge também
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Além de adubar e regar as plantinhas, minha irmã adorava conversar com as samambaias. Mito ou não, elas não paravam de crescer. Algumas arrastavam-se pelo chão.



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Nos anos 80, lembro que começaram a falar muito na extinção dos xaxins, aqueles vasinhos naturais obtidos a partir do caule da própria planta e que faziam dupla com as samabaias. E aí o reinado da samambaia também começou a ruir...
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Agora a planta virou febre de novo.Mas o alerta em relação aos xaxins infelizmente chegou tarde. Agora , só fibra de côco dá conta nos vasos...
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No momento, a casa atual valoriza elementos assim, que recuperem e acrescentem valor afetivo aos ambientes. Mesmo assim, samambaias não agradam a todos.
No trampo de sábado, resistência por parte dos produtores, que acharam a planta sem volume e com muita cara de “antigamente!”.

Samambaias e mais samambaias no delicioso jardim dos alguidares, de Ricardo Pessuto na Casa Cor. Alguém tem dúvida que a plantinha está com tudo???


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A solução foi correr pro meio termo, nesse caso, as liiindas, volumosas e clássicas Costelas-de Adão.
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Fotos feitas, na volta, não teve jeito:também dei um jeitinho pra enquadrar a samambaia dentro de casa.

A casa da árvore,de Fred benedetti, é uma das atrações da Casa Cor 2008. Adinvinha o que ele usou para preencher o vazio sobre as escadas? A bela, volumosa e escultórica Costela de Adão; uma não, várias...

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