quarta-feira, 25 de junho de 2008

Tá pensando que é só glamour? Até crimes acontecem nos bastidores dos supereventos


Passado o alvoroço de lançamentos tanto na decoração quanto na moda, o momento é bem propício para começar a fazer balanço e descobrir furos, gafes e até crimes de backstage que acontecem em megaeventos como Casa Cor e São Paulo Fashion Week.
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Claro que, o mais comum nestes casos, é que tudo o que aconteça de errado no backstage fique por lá mesmo. É a lei do glamour não?!!
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Mas pra algumas coisas não tem jeito. Como atesta a física, elas expandem de uma tal forma que já não cabem no recipiente que as comporta.
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Ontem, no animado arraial da Roca, que aconteceu na avenida Brasil e me levou de volta (redundância rsrsrsr) para os bons tempos da minha velha infância, descobri mais detalhes de um destes bafos abafados.
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Em lugares assim como Casa Cor e São Paulo Fashion Week há muita gente chique, bem informada, letrada, bonita e educada né?!!! Vai vendo então...
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Já tinha ouvido uma parte desta história,mas uma abelhinha que andava pela Casa Cor me contou mais coisas que faço questão de repartir com vocês neste blog. Apesar de não gostar de fofoca, as razões para publicar, no caso, são as mais óbvias.
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Bom, na verdade todo mundo sabe que aconteceu um crime de racismo na Casa Cor 2008.
A decoradora Ana Maria G. de Vieira Santos, responsável pelo Living desta edição (foto acima no abre)teria chamado um de seus funcionários de “negro macaco...” e outras ofensas do naipe.
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O funcionário fez o que todo negro deve fazer, já que no Brasil existe legislação (muito clara) a respeito. Racismo é crime inafiançável, então vamos resolvê-lo no lugar adequado.
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Após a queixa na delegacia, o funcionário retornou ao evento acompanhado por policiais que levariam a decoradora à delegacia – talvez até algemada.
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Aí, claro, a organização pra evitar escândalo maior, teria ajudado Ana Maria a sair de fininho do flagrante.
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A abelinha, com toda a propriedade, fez a sua observação: “Mas ela é uma mulher que trata todo mundo mal: branco, negro, pobre, colegas de trabalho... E todo mundo sabe que isso (racismo, preconceito...) é uma questão cultural, ensinada em casa, no berço, ou na escola - muitas vezes, embaixo de porrada. Ela vem de família pobre, casou bem, tem bom gosto indiscutível mas, pelo jeito não aprendeu nada na vida”
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Voltando para o dia do crime: nessa situação, quem for acusado tem que se apresentar à polícia em algumas horas ou é decretada sua prisão. Horas depois de fugir do local, Ana Maria G. de Vieria Santos, já com advogado constituído, foi à delegacia e...surpresinha: o delegado era negro também!!! Ai, ai,ai...mas ficou sensacional!!!
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“Deus quando faz as coisas costura tudo certinho que é pra você aprender mesmo...Além disso tudo, o espaço dela teve infiltrações, vazou água que foi uma beleza, ficou interditado por dias e ela nem apareceu mais na Casa Cor; parece que está refugiada na sua casa de Iporanga”, observou a abelinha laboriosa.
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Em tempo: parece que Fabrizio Rollo e Ana Maria, vizinhos de ambientes na Casa Cor, também tiveram um arrancarrabo. Mas aí abelinha, é história para outra postagem...
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"O bom disso tudo é que muita gente como ela ficou bem esperta e menos arrogante nesta edição", disse a abelinha.
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Agora, abelinha de fora, lembrei também de outro incidente que aconteceu por lá e me foi contado ao vivo por quem passou por essa situação esdrúxula.
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Uma das recepcionistas da Casa da Montanha, espaço dos mais bonitos desta edição, assinado por Roberto Migotto foi agredida verbalmente e, por pouco, quase não apanha de um visitante bem-informado, chique,letrado e rico. Pode?
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Há um sistema de automação/dimerização de luzes no ambiente. E uma placa enorme avisando que é proibido mexer nos botões.
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As moças que ficam ali, orientam os visitantes e controlam a proibição.
Pois este homem (cujo nome não foi revelado) começou a mexer para testar a iluminação do local. A recepcionista informou que era proibido e mesmo assim ele continuou.
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Ela falou mais uma vez e o cara soltou aquela pérola: vc sabe com quem está falando? eu sou fulano de tal...amigo do Roberto, sou rico, tenho dinheiro, poderia comprar tudo isso aqui...
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"Mas é proibido senhor e se o senhor continuar a mexer eu vou ter de chamra a segurança", disse a moça.
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Bem, diz que o homem acabou chamando a menina de p....e empurrando-a. Isso com o consentimento dos amigos e amigas que o acompanhavam.
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A moça procurou a organização e os seguranças, que são orientados a expulsar pessoas-problema do evento. Mas a queixa não deu em nada.
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Diz até que o grupinho, sem o homem rico e poderoso (e lixo!!!!!), voltou ao ambiente novamente, fez as mesmas palhaçadas pra ver como a recepcionista reagiria só para poder prejudicá-la.
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Claro que ela não entrou no jogo. Feio e desleal inclusive!!
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Até o dia 9 de julho a mostra continua no Jockey Clube. Dá pra ver as últimas tendências em décor. Mas basfonds assim já foram varridos pra baixo do tapete.

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3 Comentários:

Blogger Marta De Divitiis disse...

Feiúra, feiúra isso aí...

26 de junho de 2008 às 13:33  
Blogger Emerson disse...

Adorei esse post.

28 de junho de 2008 às 17:03  
Blogger AnaK disse...

babaaaado!!!

29 de junho de 2008 às 09:08  

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